Sobre a questão do spoiler

Setembro 29, 2010 at 12:22 pm 20 comentários

O ato de contar para uma pessoa o que acontece em uma história é um dos mais rechaçados pelos amantes de livros, filmes e séries. O tal spoiler, quando invade uma conversa, pode destruir amizades. O sentimento que ronda o ambiente, depois cometida tal gafe, é a indignação. Exagero? Eu acho, em certos momentos. Não me importo em saber o final de uma história. Às vezes, saber como termina um livro me deixa mais interessada ainda em lê-lo. Afinal, na maioria dos casos, não é o último ato que consagra o livro. É o desenvolvimento da trama. Mas concordo com aqueles que exigem respeito quanto a querer ou não ouvir antecipadamente desfechos das histórias.

Levanto esse assunto pelo seguinte acontecimento. Semana passada, na resenha de Crime e Castigo que publiquei, uma leitora do Meia Palavra disse que não leria meu texto. O motivo alegado era que, como ela ainda não havia lido o livro – coisa que iria fazer em pouco tempo –, não queria ver spoilers da trama. Não que havia realmente um comentário “estraga prazer” na minha resenha, mas alguns leitores xiitas poderiam considerar a citação da cena em que Raskólnikov fala com Porfíri sobre um artigo publicado em uma revista um spoiler. E quem conhece meus textos sabe que eu não conto o livro nas resenhas. Entendo perfeitamente o ponto dela, e explico.

Quem lê resenhas literárias apenas em jornais ou revistas – ou de cinema, essa minha crítica vale a todos os ramos da cultura que envolvam contar histórias – nunca vai encontrar um resumo da trama nessas páginas. Nunca. Isso porque o dever da resenha não é contar a história ou resumi-la, mas sim levantar pontos negativos e positivos da obra e explicar seus motivos. Mas isso não implica que o texto deva conter verdadeiros relatos do conteúdo do livro. Infelizmente, não são todos que tem essa visão.

Nem todo spoiler é legal. Na verdade, acho que só esse é.

Na procura por blogs e sites de resenhas literárias topamos com os mais diversos estilos de escrita. Do jornalístico ao pessoal e técnico, e também um que fica em um limbo, entre esses três modelos. Mas não importa qual o estilo do blog, todos tem que ter certo profissionalismo. E o profissionalismo está justamente no fato de não contar ao leitor o desfecho da trama – e em outros aspectos, mas isso já é outro assunto. Muitos blogs de literatura, cinema e séries fazem isso. Simplesmente usam três ou quatro parágrafos para detalhar cada passo das personagens na história até o seu final e apenas cinco linhas dando uma opinião sobre a obra. E isso é mais comum do que se imagina. Por isso, certamente, a leitora do Meia Palavra ficou com o pé atrás com minha resenha. Experiências ruins respingam em todos os lugares.

Eu realmente não me importo com spoiler. Quando foi lançado, lá na Inglaterra, Harry Potter e as Relíquias da Morte, a primeira coisa que fiz foi pesquisar quem morreu no livro e o que aconteceu com Harry no final. Mas eu entendo a reação de muitos leitores ao se depararem com uma resenha que conte toda a história do livro. Até porque namoro um que abomina pessoas que alardeiam finais pelos quatro cantos do mundo – e acreditem, tenho que me segurar muito para não fazer isso com ele. O que o blogueiro tem que ter em mente é que o leitor foi atrás de uma resenha sobre determinada obra para procurar motivação para lê-la, e não para encontrar ela transcrita do começo ao fim. Isso é desestimulante, até quando se trata de resenhas negativas.

Elaborar um texto que contenha apenas informações objetivas sobre o livro já basta. Não é necessário usar cada detalhe dele para explicar um ponto de vista. O texto até pode mencionar alguma cena – como fiz em Crime e Castigo –, mas em hipótese alguma deve apresentar o desfecho dela. Se o spoiler não puder ser contornado, avisar isso antecipadamente no texto é o melhor a fazer. O leitor do blog ou site merece respeito. Ele merece continuar curioso quanto à história. Os blogueiros devem entender que o leitor que descobrir por ele mesmo o que acontece nela.

PS.: Se em algum momento eu “spoiliei” algum livro aqui, meu mais profundo perdão. Eu realmente não queria fazer isso. Tanto que nem me lembro.

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Leitura da Semana: Pequena Abelha O Mapa do Tempo, de Félix J. Palma

20 comentários Add your own

  • 1. Anica  |  Setembro 29, 2010 às 12:33 pm

    problema é que as vezes para falar de um aspecto negativo ou positivo vc precisa entrar em detalhes sobre a trama. eu evito fazer comentários que possam estragar a experiência da leitura, mas não acho que seja possível falar de um livro sem entrar em alguns detalhes (tal personagem é legal pq? tal enredo é uma droga pq? etc.).

    mas acho que tanto para quem escreve quanto para quem lê, vale um pouco de bom senso. por exemplo, falar em “spoiler” de clássico é algo absurdo – a pessoa tem que viver em uma caixa para NUNCA ter entrado em contato com passagens importantes de certas obras (“ai, jura que julieta e romeu morrem no fim?!”, por exemplo).

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    • 2. taizze  |  Setembro 29, 2010 às 12:36 pm

      Sim, concordo que, dependendo da obra, o spoiler é a única saída. Mas avisa que tem spoiler.

      Mas a maioria do livros dá para resenhar sem spoiler. É só se esforçar para colocar isso no texto sem estragar a surpresa de ninguém, ou melhor, aumentar mais ainda a curiosidade da pessoa. Falar tudo o que acontece no livro até o seu final, simplesmente, não é resenha. É resumo.

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      • 3. Pips  |  Setembro 29, 2010 às 12:47 pm

        Sempre achei que resenhar, de uma forma geral, era apontar pontos sobre narrativa, estilo e estrutura. No máximo citar os personagens para não deixar o leitor perdido. Todavia, creio que aí fica a diferença entre uma crítica, uma resenha e um release.

        Release nada mais é que um resumo do plot.

        Resenha é um texto que aponta os detalhes interessantes e desinteressantes da obra (não importando a mídia) variando em um tom pessoal e um pouco imparcial.

        Crítica é o método profissional, tem de explorar todos os detalhes, apontar erros, acertos, construções, opinião própria baseada em gosto e em estudo. Essa parte é a que TEM de ter spoilers. Para ler um livro ou ver um filme deve-se ler resenhas ou releases. Critica, pra mim, sempre foi uma questão de desconstrução e não faz o menor sentido se esconder partes importantes do enredo.

      • 4. Anica  |  Setembro 29, 2010 às 12:52 pm

        só citando um trecho de uma resenha recente sua

        “Raskólnikov é um jovem que acabou de abandonar a faculdade de direito em São Petersburgo. Vivendo há algum tempo longe da família e com dificuldades financeiras, ele monta em sua mente um plano para conseguir dinheiro. Alióna Ivanovna, uma velha que penhora objetos de valor, é escolhida para ser sua vítima, uma mulher rabugenta que arranca dos seus clientes até o último fiozinho de ouro. Nos primeiros capítulos do romance, dividido em dois volumes na edição dos Clássicos Abril Coleções, vemos a o assassinato apenas na cabeça de Raskólnikov, com ele verificando cada passo que deve fazer e instrumentos que tem de usar para colocar em prática o seu plano.”

        bom, aqui vc conta até quem é que será vítima do sujeito. acho que deu para entender o que quero dizer com não ser possível fugir de certos elementos da obra, certo? ;D

        a questão é que tem gente que exagera. acha que QUALQUER informação sobre o enredo é spoiler. é impossível falar de um livro assim, sem incluir nada sobre ele;

      • 5. taizze  |  Setembro 29, 2010 às 1:01 pm

        Eu não considero essa informação spoiler porque é a partir dela que acontece a trama. O mistério no livro não é “ele mata ou não mata?”. É o que acontece com ele depois de matar.

        Há uma diferença entre resenha e crítica. A resenha usa uma abordagem crítica, e não necessariamente um desconstrução total da obra. É um texto que apresenta um livro de uma perspectiva, apontando pontos negativos e positivos. E para se resenhar uma obra, há milhares de perspectivas que podem ser usadas. Se qualquer informação sobre o livro fosse spoiler, a sinopse também o seria, afinal ela fala sobre o que é o livro.

        Recomenda-se inclusive que se use trechos das obras para analisá-las. Trechos isolados, que fora do contexto geral não antecipam o final da trama. É exagero chamar qualquer infomação do livro de spoiler. É uma linah bem fina que separa a mera informação da antencipação dos acontecimentos, sim, mas não dá para confundir um apontamento sobre tal aspecto de um livro com spoiler.

        O papel da resenha é apresentar a obra. Não contá-la.

  • 6. Pan  |  Setembro 29, 2010 às 12:39 pm

    concordo com pena de morte pra spoiler. ou algo assim. agor,a em gente q vc fala um troço irrelevante do livro q aparece logo no começo e a pessoa acha q é spoiler e entra em crise.

    de resto eu perco totalnente o tesão em ler ou ver algo sabendo o fim, a menos q seja história real.

    Responder
  • 7. Alexandre Kovacs  |  Setembro 29, 2010 às 1:32 pm

    Muito bom o debate para esclarecer a função da crítica literária que, sem ser apenas um mero instrumento de divulgação, deve orientar o leitor sem necessariamente tirar o prazer da descoberta. Nas minhas resenhas procuro sempre equilibrar a função de divulgação com a de crítica propriamente dita. É uma tarefa difícil!

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  • 8. Kika  |  Setembro 29, 2010 às 1:48 pm

    Então. EU tenho uma dificuldade imensa em fazer textos sobre livros. Meu maior problema é achar o meio termo. Não tenho problema nenhum com spoilers, pois para mim o importante não é exatamente o que acontece na história, mas sim como ela é contada. Mas em respeito aos leitores tento evitar entrar a fundo na história do livro que estou apresentando. Talvez por isso prefira contar ao leitor como foi a minha experiência com esta ou aquela leitura, para que ele saiba que pelo menos uma pessoa se interessou por isso.

    De toda forma, adorei seu texto

    Responder
  • 9. Fabiano Ristow  |  Setembro 29, 2010 às 2:18 pm

    eu acho que o problema desse texto é no conceito simplista de “spoiler” que ele usa, como se fosse uma reviravolta final, a revelação de quem morre ou quem é o assassino na última cena.

    na verdade, o que eu penso é que o “desenvolvimento da história” que você separa de “spoiler” é ele mesmo um spoiler. o “desenvolvimento da história” tem milhões, milhões e milhões de nuances, pequenos movimentos, falas e o escambau que configuram um “efeito surpresa” – só não é no sentido hollywoodiano/harrypooteriano de DUMBLEDORE MORREU. como vc já leu dostoievski, eu sei que vc tem sensibilidade artística o suficiente pra saber disso, eu acho que no texto vc só olhou por um prisma diferente e de que eu discordo.

    de qualquer forma, mesmo que o “desenvolvimento da história” tivesse em outra categoria, ainda assim vejo um problemão na sua postura em achar tranquilo saber spoilers de antemão. a sensação de descoberta ao longo de uma história é justamente o objetivo de basicamente qualquer contador de história, e quando vc ignora isso está basicamente ignorando a função natural de uma narrativa.

    quando vc é um crítico “profissional”, não existe regra. vc pode ser um david bordwell que vai dissecar cada átomo da história ou vc pode ser o cara do NYT que tá dando uma opinião geral sobre o filme. vc pode ser um roger ebert, que escreve tb pra periódico, mas que tem um aprofundamento um pouquinho maior na análise, que descreve mais do que é descrito numa sinopse, e ainda assim não considerar que existe um spoiler no seu texto. vai muito da sensibilidade de perceber o que na “progressão da história” (e não só os Spoilers) pode ser revelado e citado. o problema é que o conceito de spoiler varia não só entre críticos, mas também entre leitores. então é mais uma questão do cara conhecer o autor. no caso, como o leitor que te viu no Meia Palavra não conhece teu estilo, é natural que ele tenha medo de ler teu texto. não acho que tenha qualquer coisa a ver com alguma regra que deva existir numa “resenha” ou “crítica” ou “ensaio” de jornal, revista, blog ou publicação.

    Responder
    • 10. taizze  |  Setembro 29, 2010 às 2:54 pm

      Não entendi direito seu ponto. Você diz que o contar “desenvolvimento da hisória” é spoiler, e concordo com isso. É essa parte que eu justamente critico. A parte do spoiler que não me afeta é dizer “fulano morreu”, pq ao dizer isso a pesso não diz como fulano morreu. Para mim, esse tipo de spoiler é irrelevante, mas não é por isso que vou usá-lo no texto. Só porque eu não me importo em saber disso antecipadamente não quer dizer que eu vou sair por aí falando para todo mundo. Eu entendo que muitas pessoas não gostam de saber que “fulano morreu” antes de lerem ou assistirem algo. Só que para mim não faz diferença. Deixo bem claro: para mim. É algo só “meu”. =B

      Responder
      • 11. Fabiano Ristow  |  Setembro 29, 2010 às 4:02 pm

        então, eu quis justamente apontar essa sua separação entre “spoiler” (exemplo: morte de personagem) e “desenvolvimento de história”, como se fossem coisas diferentes. vc argumenta que tá mais interessada no “como” e não no “o quê”, mas pra mim essa diferenciação nem existe, porque o “como” é composto por infinitos “o quês”. morte de um personagem é um spoiler como qualquer outro, inclusive esses que estão no “desenvolvimento”. então eu acho que a gente deveria se importar com “ambos” os tipos de spoiler.

        essa separação (na minha opinião) dá uma visão simplista de uma obra de arte, porque ignora o fato de que a “morte” faz parte do desenvolvimento, da progressão da narrativa como qualquer outro elemento.

      • 12. taizze  |  Setembro 29, 2010 às 5:21 pm

        Ah, agora entendi.
        Concordo quando tu diz que nenhum dos “tipos” de spoiler devem aparecer.
        Quanto ser simplista ou não, pode ser que seja. Mas o jeito que isso funciona pra mim, às vezes, chega até a me interessar mais ainda na história heheehhe

  • 13. Happy Batatinha  |  Setembro 29, 2010 às 2:54 pm

    Oi, Izze!

    Seu blog está no meu GReader há muito tempo e adoro as suas resenhas e o jeito que você escreve mas nunca comentei por aqui. Mas achei o levantamento dessa questão bem relevante e resolvi dar o meu pitaco… rsrsrsrs

    Concordo com tudo que você disse, em gênero, número e grau. Eu também não me importo muito com spoilers mas quando faço uma resenha levo isso muito em consideração. Nas minhas resenhas, eu procuro somente abordar os pontos negativos e positivos da obra e dizer o que eu achei mesmo, de uma forma bem pessoal. Acho que sinopse e releases a gente encontra em pencas por aí. E eu, como leitora, quando procura uma resenha, é pra saber a opinião daquela pessoa sobre aquele livro. Então procuro fazer o mesmo nas minhas resenhas. Eu até escrevo uma ou duas linhas gerais sobre a história do livro mas não é a isso que me atenho.

    E é realmente difícil algumas pessoas distinguirem o que é realmente um spoiler. Ontem ainda escrevi a resenha de O Ladrão de Raios e falei sobre a morte da mãe do Percy na resenha. Teve uma pessoa que perguntou se não era spoiler. E esse é exatamente o mesmo caso da Anica com a sua resenha de Crime e Castigo. Ora, o que eu falei é irrelevante para a trama como um todo e caso fosse, eu certamente não teria escrito. E nos casos onde há a necessidade de falar um spoiler, eu sempre alerto. É questão de respeito ao leitor mesmo. Afinal, principalmente em blogs literários, os leitores querem saber a sua opinião sobre o livro e não o final (ou desfecho) dele.

    :)

    Seu texto está ótimo. Sou fanzoca sua mesmo. ;)

    Smacks pra ti!

    Responder
  • 14. Pescaldo  |  Setembro 29, 2010 às 6:32 pm

    Acredito que Anica há de concordar comigo que o spoiler se torna inexistente depois dum tempo estudando literatura. Eu vejo a resenha como uma espécie de resumo do que seria a crítica literária, um “melhores momentos” dum texto que poderia ser bem maior e bem mais elaborado.

    Quem estuda literatura com afinco já faz algum tempo, sabe que praticamente toda obra literária, fílmica e afins se tornam previsíveis do ponto de vista estrutural. Depois de Campbell, ficou perceptível que todo filme heróico tem uma mesma estrutura, variando em um ou dois pontos.

    E, mais uma vez, eu entro no quesito que não é O QUE se conta, mas COMO se conta e é exatamente isso que nenhuma obra ou livro ou coisas assim acabam sendo estragadas por eu saber o final da coisa.

    Exemplifico com o meu recente baque choroso que tive com Dr. Fausto de Thomas Mann. É ridiculamente óbvio que ele faz uma retomada de Fausto de Goethe e que seu personagem principal seguirá rigorosamente os passos do pacto faustiano: faz o pacto pra sobreviver 24 anos de pura inspiração e depois morrerá e descerá ao inferno.

    No final das contas, o grande ápice de Dr. Fausto é justamente o COMO se conta e não O QUE se conta que torna um livro memorável e digno de representatividade futura.

    Avatar também (a série animada) me surpreendeu não em termos de roteiro ou trama que segue rigorosamente o percurso gerativo do herói, mas o ato de contar e as cenas como o são colocadas.

    Spoiler verdadeiramente não existe, pois contamos as mesmas histórias com as mesmas estruturas há séculos. O que existe é falta de estudo ou memória fraca, hehehehe.

    Responder
  • 15. Bruno Portella  |  Setembro 29, 2010 às 8:06 pm

    Caceta, Izze. Comentários gigantes!

    Bom, sobre o spoiler eu realmente sou bastante avesso. Não gosto de saber de detalhe algum dos livros que leio, pois gosto de saborear cada surpresa eu mesmo.

    Também escrevo algumas resenhas e sempre tento me resguardar quanto à pontos cruciais de livros. Embora em alguns casos é MUITO complicado omitir isso – exemplo: como resenhar Metamorfose de Kafka sem mencionar o fato de que ele vira uma barata? haha.

    De qualquer forma, acho importante tomar cuidado em não estragar mesmo, pois não tem nada pior que uma leitura, uma vivência estragada.

    Responder
    • 16. taizze  |  Setembro 29, 2010 às 8:29 pm

      No caso de Kafka, ele virar barata não é o gatilho do livro, de onde ele realmente passa do início para a trama em si? (não sei, nunca li Kafka hauahua). Se for isso, é fundamental dizer que ele vira barata porque é a partir disso que a trama realmente engata. O leitor tem que saber essas coisas. O que vem depois fica por conta dele. =B

      Responder
      • 17. Pedro Fuscaldo  |  Outubro 13, 2010 às 7:11 am

        A primeira frase do livro transforma Kafka numa barata.

      • 18. Pedro Fuscaldo  |  Outubro 13, 2010 às 7:12 am

        Digo, o Kafka transforma o personagem numa barata na primeira frase do livro.

  • 19. Cíntia Ribeiro  |  Outubro 4, 2010 às 10:57 pm

    Concordo com você. Dependendo do caso, eu também não me importe com spoilers. Mas quando quero algum eu vou atrás. Meus comentários/resenhas são muito pessoais e eu acho chato posts sobre livros/filmes/séries que só contam a história. Resenha, comentário e resumo são coisas diferentes.

    Gostei do seu blog :-)

    Bjs

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